quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

VIOLÊNCIA

EU ACORDEI ANTES DO DESPERTADOR COM AQUELA ANGÚSTIA DE NOVO, AQUELE EMBRULHO NO ESTÔMAGO DE QUEM PERDEU TODA GRANA NO POKER. RESOLVI VOLTAR A DORMIR E RELAXAR. EIS O QUE SE SUCEDEU.

Estou dobrando algumas roupas em cima da cama no meu quarto. Da janela, vejo alguns amigos do colégio procurando um lugar para sentar e conversar. A minha melhor amiga da época está com eles, ela olha para cima e mostro-lhe a lingua. Trocamos algumas palavras e resolvo ir.
...
Estou na casa do meu ex-namorado. Ele é gentil e doce, eu estou com uma amiga dessas que se passou a época das baladas juntas. Quando estou me despedindo dele, na escada do prédio (ele mora no prédio em que meus pais moram), explico-lhe que sinto ciúmes e ele se explica e desconversa ainda muito gentilmente. Minha amiga resolve falar algo, irrito-me e dou-lhe um tapa na cara. Ela fica chocada repetindo "eu não acredito que isso aconteceu", enquanto peço desculpas e tento transformar a situação em outra coisa menos terrível. Ele vai nos levar até o carro, quando chegamos, irrito-me com outro algo e espanco meu ex-namorado, esfregando-lhe o rosto no asfalto. Ele vai embora irritado e apenas olha para trás para dizer "eu sabia que isso ia acontecer". Entro no carro, quem está no banco do motorista é uma outra amiga que andava com nós duas na época das baladas, a primeira amiga não está mais lá. Ela está bolando um baseado e com ar de reprovação para mim. Digo "você sabe que tudo isso só aconteceu na minha cabeça?" ela mantêm o ar de reprovação e diz "não sei por que você faz isso... you have the rabbit hat... por que você não aproveita?". Noto agora que, na verdade, estamos em um caminhão e não em um carro, enquanto ela dirige. Numa das ruas, um vendedor de castanhas fez uma pilha alta de coisas no meio da rua e passamos por cima dela com caminhão, mas sem derrubá-la. Olho no relógio do carro, 9h21. Ponho as mão no rosto e começo a chorar desesperadamente, dizendo "eu tinha uma reunião!".

EXATAMENTE NESSA HORA O DESPERTADOR TOCOU (7H30) E EU LEVANTEI PARA LAVAR O ROSTO E IR NA REUNIÃO...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

templo budista

eu ia de carro a um templo budista
haviam 3 filas de carros aguardando, exatamente como fazem na inspeção veicular.
fui na terceira coluna, que não tinha nenhum carro, então fiquei em primeiro lugar.
entramos.
era um galpão ensolarado, minha mãe estava lá. muitas pessoas que eu conheço estavam lá, agora já não me lembro quem eram.
haviam imagens coloridas e estatuas nas laterais e na frente do galpão. eram poucas pessoas para a quantidade de cadeiras que estavam espalhadas.
começamos a conversar todos, como numa aula.
a oradora que achei por alguns instantes ser minha mãe , pediu para todos pegarem seus ipads e começou a falar de um aplicativo que usaríamos. quem não tivesse aquele aplicativo, podia usar um outro.
todos nós tínhamos ipads...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

casa no campo

eu não estava lá
só duas crianças.
elas chegavam de bicicleta em uma casa de madeira, num campo ensolarado. uma mulher mais velha a recebia na varanda da frente e as chamava para entrar.
a mulher ia ensiná-las durante três dias sobre coisas importantes da vida.
a mãe das crianças estava na parte de trás da casa regando algumas flores com uma mangueira.
a mulher disse à mãe "você pode trazê-las amanhã as 7h?"
a mãe respondeu "7h30? tudo bem, trago elas amanhã as 7h"
Site Meter