domingo, 3 de maio de 2009

A mansão

Eu me mudei com a minha família para uma casa enorme, uma mansão, com vários empregados. Estávamos dando festas uma atrás da outra e os empregados estavam na cozinha, fazendo a enorme refeição que íamos oferecer. Lembro da montanha de peitos de frango cozidos que estavam ali para serem desfiados.
Os amigos chegavam na hora marcada esperando que a comida estivesse pronta, uma das vezes, quando não estava, eles se foram, dizendo que voltariam mais tarde.
No quintal, havia um telão e logo quando vi, veio-me a idéia daqueles vídeos de homenagem que passam em eventos.
Eu insistia em dizer a todos que, naquela casa, havia morado um ex-namorado meu. Estava impressionada com a coincidência que isso era. Tentei ligar para ele, mas uma voz feminina atendeu o telefone e eu desliguei, assustada.
O único problema da casa era uma janela. Uma das grandes janelas de uma das grandes salas, tinha uma parte solta, ou seja, qualquer pessoa poderia retirá-la dali e teria espaço tranquilamente para entrar na casa sem sequer se abaixar. Eu temia os ladrões.
Eu estava feliz de morar naquela casa, sentia-me a vontade, apesar da janela que precisava urgentemente ser consertada. Em algum momento, simplesmente acordei.

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